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Diferenças entre o alumínio prejudicial e o alumínio clean beauty

Diferenças entre o alumínio prejudicial e o alumínio clean beauty

Há uma certa confusão em relação à segurança do alumínio presente em cosméticos. Vamos então aos pormenores. Depois do oxigênio e do silício, o alumínio é o terceiro elemento mais abundante e, portanto, o metal mais comum da crosta terrestre. Em todo o mundo, os solos que contêm oligoelementos – incluindo o alumínio – são absorvidos pelas plantas para seu crescimento e a manutenção da própria vida. Em geral, os cosméticos naturais (incluindo argilas e desodorantes em pedra com alúmen de potássio) usam esse alumínio "puro" extraído da terra (mesmo quando produzido em laboratório, a ideia é mantê-lo o mais próximo possível de sua forma natural: os silicatos). Trata-se de um mineral inerte, ou seja, não é quimicamente ativo e não é biodisponível. Além disso, o tamanho de sua partícula é muito grande para cair na corrente sanguínea. Em sua forma natural, o alumínio está fortemente ligado com uma alta carga negativa, se tornando uma grande força de atração, puxando e retendo toxinas e levando-os para fora da pele. É por causa dos minerais, como o alumínio, que as argilas são conhecidas como agentes desintoxicantes naturais, seguros e suaves.

A poluição por ação humana dos solos é que está causando a toxicidade por metais pesados. Outro problema é o isolamento e rearranjo molecular de metais na fabricação de compostos industriais - algo que pode tornar os minerais tóxicos. O alumínio manipulado para uso em antitranspirantes convencionais, por exemplo, se transforma em cloreto de alumínio, alumínio zircônio, cloridrato de alumínio ou cloridróxido de alumínio, substâncias que promovem a formação de uma espécie de película nas axilas e que resulta no entupimento das glândulas sudoríparas, impedindo a saída do suor. Alguns estudos sugerem que essa ação estimula o acúmulo de toxinas na região. Um artigo publicado no Journal of Inorganic Biochemistry, em 2007 ressalva que "não devemos negligenciar a possibilidade de que o cloridrato de alumínio no tecido mamário possa contribuir para o câncer de mama, mesmo que os estudos se mostrem inconclusivos.”

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